Meri Nadia Marques Gerlin
1
INTRODUÇÃO
Tomanik (2004) dá visibilidade a processos de pesquisas sociais nos
quais o cientista participa da vida e do cotidiano das populações pesquisadas,
apresentando esse tipo de atividade como sendo “[...] realizada dentro de um
contexto social, sendo influenciada,
ou mesmo determinada por este contexto” (TOMANIK, 2004, p. 169, grifo do autor).
Numa experiência como essa o cientista social sofre influencias, tendo em vista
suas próprias convicções e interesses do grupo com o qual mantém contato,
estabelecendo uma relação de pesquisa que não é baseada na neutralidade.
Essa forma de fazer pesquisa requer uma postura de diálogo
por parte do pesquisador, podendo este assumir uma perspectiva de trabalho
pautada na
interdisciplinaridade,
que se atualiza no campo das abstrações teóricas, do estabelecimento das
metodologias, mas também nas intervenções que as disciplinas promovem no meio
social (GOMES, 2001). Mesmo
presente nos ambientes educacionais, ligados à pesquisa e técnica, após tanto
tempo ainda a interdisciplinaridade pode ser relegada ao ostracismo imposto pelo pensamento positivista. Todavia, ainda
representa uma articulação entre a teoria e ação direcionada para constituição
da Práxis no campo da disciplinaridade, apresenta-se como
uma exigência imposta pela contemporaneidade (PINHEIRO, 2007).
Diante do
exposto seria indicado agregar a essa dinâmica uma atitude transdisciplinar, já que as ações da pesquisa além de se abrir
para o diálogo com outras disciplinas, deve estabelecer contato com “[...] as
artes, a literatura, o conhecimento popular, as religiões e Filosofia, buscando
mostrar uma nova visão da realidade, percebida além das fronteiras” (PINTO,
2007, p. 113) das próprias disciplinas.
Ao partir de uma
perspectiva de pesquisa no campo da Ciência da Informação entendida como sendo trans
e interdisciplinar “A questão é saber distinguir bons temas, capazes, ao mesmo
tempo, de sustentar uma mobilização e propiciar a geração de informações
proveitosas” (TOMANIK, 2004, p. 208) para a sociedade com a qual se
faz pesquisa.
No intuito de contribuir com as demandas informativas e educativas da
sociedade com a qual a pesquisa estabelece contato, nesse momento compartilha-se o tema de interesse dessa pesquisa,
que é a competência leitora e a narrativa oral, o que permitiu durante a
disciplina Metodologia de Pesquisa em Ciência da Informação, ministrada pelo
professor André Ancona, delinear a seguinte questão de estudo: como pensar a disponibilização das lendas capixabas de forma que se
possa chegar aos diversos tipos de ambientes educacionais, tendo como
finalidade contribuir com a competência leitora na chamada sociedade da informação?
O tema da pesquisa abre espaço para um diálogo com as necessidades dos
sujeitos da Região Metropolitana da Grande Vitória (ES) e autores como Benjamin (1996), Novaes (1968), Le Coadic (1996), Chartier
(1994), Simeão (2012), Cuevas (2008), Gasque
(2011), Thompson (1992) e outros que tornam possível buscar
pressupostos teóricos para suprir o questionamento da pesquisa.
2 DESENVOLVIMENTO
As narrativas são importantes para o desenvolvimento dos sujeitos da Região Metropolitana da Grande Vitória (ES), ou seja, dos municípios em que será realizada a pesquisa, ao contribuir para a compreensão de aspectos sociais, históricos, ambientais, educacionais e outros pertencentes ao universo capixaba. A aposta de escrita desse texto então reside na potencia da utilização de informações relacionadas às lendas, de forma a desenvolverem a competência leitora nessa região ao utilizar, com isso, métodos inspirados na História Oral.
Ao
pensar na narrativa oral como uma prática em extinção para
uma comunidade como a Região Metropolitana “[...] a memória deve, antes de mais nada, servir para acentuar um
sentimento de identidade comum, de modo que episódios de divisão e de
conflito caiam no esquecimento (THOMPSON, 1992, p. 191, grifo do autor)". Assim, pretende-se com a História Oral buscar uma variante considerada legítima de quem presenciou
as narrativas das lendas ou que narre ou que pelo menos dele tenha alguma
variante que seja discutível ou contestatória nesse sentido, pois afinal “a experiência que passa de pessoa a pessoa [e que] é a fonte a que
recorrem todos os narradores” (BENJAMIN, 1996, p.198).
2.1 A HISTÓRIA ORAL E COMPETÊNCIA LEITORA
Informação é definida por Le Coadic (1996, p. 05) como “[...] um
conhecimento inscrito (gravado) sob a forma escrita (impressa ou numérica),
oral ou audiovisual”. Em torno desse conceito, o autor apresenta um cenário do
progresso técnico e social, diante da explosão da informação, que se fundamenta
no poder criativo da linguagem e do raciocínio lógico. O exposto resulta na
compreensão da
[...]
importância da comunicação verbal da informação. [Porém,] Com o advento da
escrita, a comunicação passou de oral a escrita. Isto teve como consequência,
por um baixo custo energético, multiplicar a informação (cópia de manuscritos,
impressa, fotocópia) e memorizá-la, permitindo assim exteriorizar, primeiro nas
bibliotecas, uma das funções do cérebro humano, que é a memória. Essas
operações de multiplicação e memorização explicam uma boa parte do que se
costumou chamar de explosão da informação (mais exatamente a explosão da
quantidade de informação) (LE COADIC, 1996, p. 7).
Com
o “[...] advento da eletrônica (que se traduziu pela transição dos suportes
materiais para suportes imateriais), seguido da informática e do
desenvolvimento da comunicação de informações a distância (telecomunicações)
[...]” houve a amplificação e o armazenamento de enormes volumes de informações
(LE COADIC, 1996, p. 07). Mudanças foram causadas com a chegada das novas TICs
que acabaram contribuindo para o rompimento das barreiras. Essa realidade acaba
por criar um admirável mundo novo de produções.
Nessa direção Dudziak (2003, p. 23)
expõe que no cenário de uma ampla e caótica disponibilidade de informações,
estando incluída nesse processo a Internet, várias são as barreiras
relacionadas ao seu acesso. A autora inclui nesse processo o desconhecimento
dos mecanismos de recuperação e apropriação da informação. Nesse ínterim surge
a Information Literacy, conceito que engloba muitas definições e interpretações, conforme a área
de conhecimento na qual se insere.
Tendo em vista as relações que comumente são estabelecidas com a competência
no século XXI, principalmente no que se refere ao que atualmente é denominada
de competência leitora trabalhada em diversos ambientes educacionais (família,
escola, biblioteca, comunidades etc.), entende-se que esse tipo de competência
é atravessada pela alfabetização, letramento e competência informacional (GUASQUE, 2012).
Ao pensar em concepções de trabalhos que envolvam competência leitora, é possível afirmar que “[...] a capacidade de ler e interpretar textos é [inteiramente] necessária numa sociedade letrada [...]” (CAMPELLO, 2009, p. 71). O indivíduo/grupo deve ler e compreender diversos tipos de textos, informativos ou literários, para tornar-se capaz de adquirir competências em informação. Daí surge uma necessidade de os pais, bibliotecário, membros de associações de moradores, professores capacitar não apenas os sujeitos com os quais estabelece contato, mas também capacitar-se constantemente ao longo do processo de educação.
Pontua-se que modelos de Alfabetização Informacional
(ALFIN) devem ser criados para apoiar atividades “focando o desenvolvimento de
conhecimentos e habilidades em pesquisa” (SIMEÃO; MELO, 2009, p. 64) para o uso
efetivo de uma informação que faça parte do cotidiano dos sujeitos. Nessa
perspectiva, entende-se que o papel da instituição de ensino, formal ou
informal, reside
na preparação do indivíduo para que,
autonomamente possa aprender ao longo da vida. A frase recorrente leva a
colocação de Cuevas (2008, p. 10) quando expõe que essa preocupação é um
dos aspectos mais relevantes de forma a propiciar ao cidadão formação contínua.
Sendo esse objetivo um elemento principal da transformação educativa:
[...]
A grandes rasgos se trata de implantar el modelo de “aprender a aprender”, es
decir, ofrecer al estudiante unos conocimientos básicos que se complementarán
con una serie de habilidades o destrezas que, conjuntamente con el desarrollo
de una serie de actitudes concretas, facilitarán, una vez finalizados los
estudios secundarios, o en su caso, superiores, que El estudiante esté
capacitado para ejercer sus conocimientos y, paralelamente, actualizarlos.
Cuevas (2008), nesse sentido, auxilia na
apropriação
do
modelo que gira em torno da Alfabetização em informação para a competência
leitora (ALFINLEE) com a finalidade de refletir o uso efetivo da informação.
Uma informação que seja constituída pelo cotidiano dos leitores, deve
contemplar competências em leitura: para o acesso,
uso e avaliação da informação; para usar diferentes modalidades de leitura; para
ler tendo em vista a necessidade e o prazer; para adaptar-se em diferentes
espaços de leitura, presenciais e virtuais.
Diante desse
contexto, qual seria o papel da História Oral para essa pesquisa? Tendo em
vista a realidade das comunidades capixabas com as quais se estabelecerá
contato, inseridos numa sociedade que vive a era da tecnologia de informação e
comunicação?
O interesse em disponibilizar as
lendas por meio da fonte oral é caracterizada como “[...] registro de qualquer
recurso que guarda vestígios de manifestações da oralidade humana” (MEIHY; HOLANDA, 2007, p. 15). Sendo importante pontuar que "A construção e a
narração da memória do passado, tanto coletiva quanto individual, constitui um
processo social ativo que exige ao mesmo tempo engenho e arte, aprendizado com
os outros e vigor imaginativo (THOMPSON, 1992, p. 185)".
No caso de uma pesquisa que envolva o resgate das lendas capixabas é
necessário pensar na constituição de um estudo relacionado com o
estabelecimento de diálogos, ao levar em consideração, para além das
disciplinas envolvidas as informações contidas nas narrativas, buscando com
isso criar novas propostas, perspectivas para a produção de métodos no campo da
Ciência da Informação. Essa proposta requer do
pesquisador e dos colaboradores uma negação da tendência de hipervalorização
dos próprios campos de atuação, na qual
Cada ciência
estuda um aspecto particular da realidade. Isto faz com que, isoladamente,
nenhuma delas seja capaz de traduzir a realidade toda, ou de fornecer
explicações e sugerir alternativas para qualquer aspecto da vida
social” (TOMANIK, 2004, p. 198).
Quais as implicações
então da utilização do método da história oral para a comunidade da pesquisa?
Qual a representatividade dessa metodologia para o campo da Ciência da
Informação? A importância da História Oral é incontestável, já que como
metodologia possibilita dar voz aos sujeitos da sociedade que comumente não são
ouvidos, portanto aparece como um desafio aos mitos consagrados da história segundo Thompson (1992). Para esse
autor as narrativas “estão sujeitas a variações quando mudam as necessidades
sociais de seus narradores” (THOMPSON, 1992, p. 153), o que requer pensar em
alternativas para a realidade brasileira e mais especificamente capixaba.
Assim sendo, para qualificar a
pesquisa como história oral, são apontadas, pela literatura, algumas
possibilidades de utilização. Dentre elas, destaca-se a história oral como:
ferramenta; técnica e metodologia (MEIHY; HOLANDA, 2007,
p. 64).
Utilizá-la como ferramenta seria não constituí-la como um objeto específico de
pesquisa, tratando-o como um recurso adicional, um instrumento a mais, ou um
mero instrumento. Já a sua utilização como técnica, seria uma forma de oferecer
suporte para a realização das entrevistas, configurando esse processo como um
apêndice formalizado, devendo supor, para isso, que no projeto haja uma
documentação paralela, escrita ou iconográfica.
Parece então mais apropriado para a
realidade desta pesquisa, utilizá-la como metodologia ao considerar a história
oral mais do que uma técnica ou ferramenta, quando, os métodos, nela
compreendidos, indicam procedimentos, caminhos específicos, determinantes, para
obtenção de um método de pesquisa
que criará efeitos esperados e estabelecidos para a realidade da Região
Metropolitana, em função das hipóteses de trabalho (MEIHY; HOLANDA, 2007).
Diante da possibilidade de escolha entre os gêneros distintos história oral de vida e temática, caracteriza-se a pesquisa como história oral temática, devido ao
fato de esta pesquisa girar em torno de um propósito que é o de resgatar
informações relacionadas às lendas capixabas, tendo em vista é claro as
experiências dos sujeitos da Região Metropolitana. “Exatamente porque o que mais vale em história oral de vida são as versões individuais dos fatos de vida [...]” é o motivo da não adoção dessa opção (MEIHY; HOLANDA, 2007, p. 34).
2.2 NARRATIVA E
HISTÓRIA ORAL
Novaes (1968) realizou um importante trabalho de registro
das lendas do Espírito Santo, classificando esse tipo de narrativa como típicas
dessa região, entretanto, pontua a autora que as histórias resgatadas não podem
ser consideradas como sendo puras, pois
Cada narrador acrescenta-lhe pormenor e movimento, e a terra ambiente conquista
aos temas universais uma nacionalização inevitável. Fauna e flora substituem os
elementos naturais afastados e a lenda viaja, muitas vezes, ao redor do mundo
(NOVAES, 1968, p. 11).
Frente
o possível resgate de “textos com contextos” (FREIRE, 1997) que as lendas
constituem ao carregar aspectos característicos da Região Metropolitana, desse
modo, surge uma proposta de utilização da lenda
que “[...] passou a ser considerada como um produto inconsciente da imaginação popular
[...] na qual um personagem, sujeito a um determinado contexto
histórico, sintetiza os anseios de um segmento social [...]” (COELHO, 2003, p.
18).
Perante o acervo folclórico desse Estado, outra aposta que o trabalho carrega também reside na crença de
que a narrativa oral ainda é uma prática que persiste em pequenas comunidades da
Região Metropolitana da Grande Vitória (ES) que, mesmo na dita sociedade da
informação, ainda dedicam-se a essa arte artesanal, que perante os avanços da
modernidade se encontra em extinção conforme pontua Benjamin (1996).
Talvez porque a arte de narrar torna-se cada vez mais rara, seja parte fundamental da transmissão de uma experiência no sentido pleno, cujas condições de realização estão em extinção na sociedade moderna. A figura do contador que transmite um saber aos seus ouvintes a cada dia torna-se mais difícil na contemporaneidade, o que pode ser explicado como um declínio da transmissão de informações por meio da arte de narrar.
Talvez porque a arte de narrar torna-se cada vez mais rara, seja parte fundamental da transmissão de uma experiência no sentido pleno, cujas condições de realização estão em extinção na sociedade moderna. A figura do contador que transmite um saber aos seus ouvintes a cada dia torna-se mais difícil na contemporaneidade, o que pode ser explicado como um declínio da transmissão de informações por meio da arte de narrar.
Benjamin (1996) expõe ainda que a narrativa não se interessa em
transmitir uma informação ou um relatório, e sim, mergulhar na vida do narrador
que imprime na história contada a sua marca, como a mão do oleiro na argila de
um vaso. Nessa perspectiva, ao contrário de quem apenas relata, o narrador
inicia uma história descrevendo os fatos.
A história oral é um procedimento que auxiliará na construção de fontes
e documentos e registros das narrativas resgatadas por meio dos testemunhos, um
exemplo disso é a técnica de transcriação das narrativas após o resgate que
visa trabalhar textos e imagens para a disponibilização. Assim, versões e
interpretações sobre as lendas capixabas poderiam embasar o trabalho com a
competência leitora na região e em outros espaços geográficos já que se
pretende disponibilizar as informações na Internet. Porém,
a coleta das memórias durante o processo de entrevistas assume como compromisso
social a devolução/disponibilização dos resultados do desenvolvimento da
pesquisa, o que é condição básica de um projeto fundamentado nesse tipo de
metodologia.
Tendo
em vista que a realidade é complexa um mérito da história oral é o fato de que a
maioria das fontes permite que se recrie a multiplicidade original de pontos de
vista acerca das histórias narradas (THOMPSON, 1992). A utilização da metodologia que ocasionará em métodos de coleta das
informações que cada sujeito detém acerca das lendas, não pode ocasionar em fatos contados
hegemonicamente por meio da escrita, como resultados de pesquisas que
geralmente partem de uma única visão, que desqualificam os grupos que dela
participam. Uma experiência científica não se apresenta com contornos
deterministas, muitas vezes não carrega explicação razoável ou uma máxima que
dela se possa extrair imediatamente, daí a necessidade de levar em consideração
os acontecimentos narrados, que vão de encontro com os métodos tradicionais.
4 À GUISA DE CONSIDERAÇÕES
Tendo em vista a problemática e as questões trazidas neste texto, identificar
aspectos teóricos necessários para pensar a adequação de um repertório de
lendas capixabas no ambiente virtual torna-se uma ideia potente, tendo em vista
a finalidade de contribuir com a competência leitora pela via da
disponibilização desse gênero textual oral. Entretanto, essa discussão fornece
um tecido para outras discussões, também no campo da Ciência da Informação e de
áreas afins.
Desse modo, é necessário
encontrar formas de disponibilizar as informações sobre as lendas de forma a
propiciar competência leitora, alcançando sujeitos de diversos espaços tempos
educacionais, formais e informais, já que na atualidade a Internet possibilita a
essas instituições recebam novas informações numa velocidade jamais imaginada
as informações. “Com o texto eletrônico [ao seu favor], a coisa
muda. Não somente o leitor pode submeter o texto a múltiplas operações (pode indexá-lo,
colocar observações, copiá-lo, desmembrá-lo, recompô-lo, deslocá-lo etc.), mas
pode ainda tornar-se seu co-autor” (CHARTIER, 1994, p.192).
Resgatar, então, textos e imagens eletrônicas relacionadas com as lendas, aparece como uma estratégias para a comunicação e mediação de uma diversidade de aspectos sociais e culturais do povo capixaba, inserindo essa pesquisa no campo da Ciência da Informação ao apresentar como base a trans e interdisciplinaridade, assim como, considerar as demandas da sociedade (LE COADIC, 1996).
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